“Os Miseráveis” também mostra a difícil escolha entre o amor e a revolução

Por Jenny RDS

A história de “Os Miseráveis” se passa no século XIX, alguns anos depois da Revolução Francesa, quando uma nova monarquia estava no poder. O povo lutou para tirar esta monarquia, mas, no meio desta Revolução, o livro conta a história de várias pessoas que sofriam pela pobreza, não recebiam misericórdia, que são Os Miseráveis.  

O principal personagem da história era um homem que passou por muitas dificuldades para sobreviver, desde a prisão até fugas, e que se chamava Jean Valjean. Porém, no final do capítulo 1, acontece uma reviravolta com uma ajuda inesperada, que muda totalmente a vida de Jean Valjean, e que o leva a mudar até de nome.

As fugas de Valjean ocorrem por causa de um inspetor que está à procura dele, que se chama Javert.

Ao longo da história, há um romance entre uma filha querida e um rapaz bonito que fica confuso entre escolher o amor ou a Revolução.

Tem ainda um casal traíra que só pensa em roubar os outros. Tem homens, mulheres e crianças lutando por uma Revolução.

Eu achei uma história emocionante, pois mostra o quanto o povo lutou por um país melhor, entregando a própria vida, sem saber se ia sair de lá vivo.

Eu gostei da parte em que Jean Valjean salva uma pessoa que eu nunca esperaria que salvasse (por causa do ciúme que ele tinha pela filha).

No meio da Revolução, uma criança morre. Eu daria um jeito de fazer com aquela criança vivesse. Sabemos que ela que escolheu aquele caminho, mas arrumaria um jeito de ter alguém que a tirasse ela de lá e não o deixasse de jeito nenhum ir para a Revolução. Mas nem os pais, infelizmente, davam importância para um pobre menino que cresceu na rua querendo lutar por uma Revolução.

Personagens vivem em caos a todo momento em “Os Miseráveis”

Por Lucas Vinícius

O livro “Os Miseráveis” conta a história de um povo miserável, que luta dia a dia para sobreviver e onde muitos esperam mudanças para um futuro melhor. Jean Valjean é um ex-detento, que foi preso por roubar um pão para ajudar a sua família. Condenado a quatro anos, ficou preso por 19, por inúmeras tentativas malsucedidas de fuga. Após ter sua liberdade, a fé que foi imposta nele fez com que acontecesse uma reviravolta em sua vida.

Na prisão, havia o inspetor Javert, que no decorrer da história encontra inúmeras vezes com Jean Valjean e isso dá fruto a várias ocasiões de conflito entre os dois. No último destes encontros, uma opção de seu perseguido faz com que Javert tenha um conflito interno.

Enquanto isso, na busca da revolução na sociedade, alguns acontecimentos dão mais emoção a tudo. Alguns personagens mudam os seus modos de enxergar a vida. Um exemplo é Marius, que, após descobrir a real história de seu pai, começa a lutar ao lado dos seus amigos estudantes a favor da revolução, virando-se contra seu avô que o criou.

Os acontecimentos da história fazem com que o leitor tenha uma sensação do que é viver na miséria. Os personagens vivem em caos a todo momento. Alguns se tornam vigaristas, com a ambição de ser ricos, fazendo chantagens, roubando e acabam ganhando a vida desse jeito.

Eu gostei da história e não mudaria nada nela. Pequenas mudanças fariam com que o trama mudasse drasticamente. O fato de ocorrerem inúmeras perseguições alimenta a desconfiança e com isso a história se passa em vários locais diferentes, até mesmo quase impedindo um grande amor.

Os Miseráveis: reflexão para os dias atuais

Por Maria Rodrigues Lima

O livro “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, narra a triste história de Jean Valjean, um homem muito pobre, que para salvar a família da fome é forçado a roubar um simples pão.  Desde então é condenado e preso pela polícia. Porém, quando está terminando de cumprir a pena, ele foge e acaba sendo condenado novamente. Fez isso algumas vezes e infelizmente passou 19 anos preso por ter roubado apenas um pão.

O roubo acabou gerando uma marca no personagem que percorreu todo o livro. Eu gostei tanto do livro quanto do filme (Tim Hooper, 2013). O que mais me chamou a atenção foi romance entre Marius e Cosette.

A história em si é legal e mexe com a sociedade. Há momentos no texto que são muito tristes, de muito sofrimento, e que trazem uma reflexão para os dias atuais.

Apesar de ter se passado na França, a história pode ser transportada para atual sociedade brasileira. Mas para colocar todos os seus ensinamentos em prática é preciso uma mudança dos governantes em geral.

“Os Miseráveis” destaca a esperança dos que lutam pela justiça

 

Por Geiza de Oliveira

A história de “Os Miseráveis” foi publicada na França, com forte cunho social. Expondo a realidade que envolvia os problemas da sociedade. Um ex-presidiário era perseguido sem tréguas por um agente penitenciário. Acontecimentos como fugas, armadilhas e um romance entre dois jovens.

Foram acontecimentos fortes e cheios de injustiças. Desde de sempre a desigualdade social existe e insiste em permanecer até os dias atuais. Porém, aqueles que foram injustiçados nunca perderam a esperança de continuar lutando por seus ideais.

Jean Valjean, considerado por todos como um dos piores criminosos existentes, no decorrer da história reencontrou a fé que tinha perdido há muito tempo. A partir daí, ele se sente arrependido por todos os seus erros, passa a ser honesto a praticar o bem, se tornando um homem justo.

O momento que mais gostei foi quando Marius se recupera e pede a mão da Cosette em casamento e passam a viver felizes.

No final, eu mudaria a vida solitária e a saudade de Jean Valjean  por sua filha, que fez com que ele ficasse fraco e doente, levando à sua morte.

“Os Miseráveis” retrata as desigualdades sociais que ocorrem até hoje

 

Por Vic Silva

O livro “Os Miseráveis”, escrito por Victor Hugo, é um romance que retrata um período conturbado na França (séc. XIX). Relata uma história de embates entre personagens antagonistas, Jean Valjean e Javert, que são conectados a outras histórias como pano de fundo.

Jean Valjean é um homem pobre, que foi preso por roubo e forçado a trabalhar nas galés (grandes barcos a remos). Era supervisionado pelo inspetor Javert, que possui ideias rígidas de justiça, e que, mesmo após a liberdade deste, continua a persegui-lo.

Valjean decide mudar de vida, por conta do perdão que recebeu de um Bispo. Torna-se o prefeito da cidade, conhece Fantine, uma moça que não tem condições de criar sua filha e entrega a menina a uma família que a faz passar por péssimas situações.

Com a morte de Fantine, Valjean “resgata” a menina Cosette, que passa a ser sua filha. Mudam de nome por serem perseguidos e passam a viver em um convento de freiras.

Devido aos passeios diários pelo jardim, a jovem acaba conhecendo Marius e eles se apaixonam.

Èponine, uma das filhas da família Thénardier, também apaixonada pelo rapaz, decide ajudá-lo e salvá-lo nas barricadas, acabando morta.

Gavroche, um menino que passou a viver na rua, era destemido e ajudava a todos. Entre reviravoltas, ocorrem os tiroteios nas barricadas. Lá, Valjean salva Marius para que ele se case com sua filha.

Javert morre ao se jogar no Rio Sena. Entre outros ocorridos e desencontros, muitos são perdoados, acabando a história com a morte do personagem principal.

Em minha opinião, é uma história que possui muito significado, por apresentar as causas que eclodiram novas revoluções populares em Paris, inclusive a revolta de 1832, também descrita no romance. Percebe-se que o contexto encaixa-se também aos dias atuais, nos permitindo analisar e até mesmo criticar situações ocorridas diariamente.

Comparando o livro com o filme, uma das cenas em que me chamaram a atenção, por ser impactante, foi a dos tiroteios nas barricadas, onde todos ali presentes, principalmente os jovens da época, morreram por lutarem pelos seus direitos.

Sendo um romance adaptado para ambos os meios de publicação, o filme é um musical composto resumidamente pelas partes principais e que encaixa- se perfeitamente, por ser um clássico. O que mudaria seriam apenas os destinos de alguns dos personagens.

 

Os Miseráveis: emoção no livro é mais forte do que no filme musical

Luanda Olivastro

A história de “Os Miseráveis” se passa na França, no século XIX, após a Revolução Francesa. Retrata a miséria e a desigualdade. A trama conta com personagens marcantes, como o protagonista Jean Valjean, condenado a 19 anos por roubar um pão e tentar fugir inúmeras vezes.

Perseguido ao longo de toda narrativa pelo policial Javert, um obcecado pela justiça. Ao sair da prisão, adota uma nova vida e um novo nome, a fim de retratar seu passado de ex-prisioneiro. Conhece a prostituta Fantine e promete ajudá-la a recuperar sua filha Cosette, já que a mesma estava aos cuidados dos golpistas Thénardiers.

Fantine, que estava com tuberculose, morre antes de ter sua filha de volta, fazendo Jean Valjean adotar Cosette. Os dois se escondem por anos em um convento.

Em um dos passeios diários no Jardim, Marius desperta certo interesse na moça, que agora já era crescida, levando o desconfiado Jean Valjean a trocar de esconderijo. O casal ao longo da história tem diversos desencontros.

Desiludido com a amada, Marius decide juntar-se a seus amigos para a revolução. O rapaz recebe um bilhete de Cosette, informando seu novo endereço, mas responde desacreditado de seu futuro junto à moça. Porém, quem recebe o bilhete é Jean Valjean.

Jean resolve apoiar a causa e se coloca junto aos jovens, que encarregam o ex-presidiário de dar um fim à Javert, que se infiltrou em meio às barricadas.

Jean liberta Javert e intercede por Marius, que está desacordado. Marius é levado a casa de seu avô, e ao acordar, recebe desta a permissão para se casar com Cosette. Os dois se casam e Jean Valjean se afasta da filha a fim de se auto punir pelo seu passado.

A história no livro é bem retratada, porque mostra a real desigualdade imposta pela época em que a narrativa se passa, com aprofundamento de detalhes que enriquecem a história. A escolha dos atores no filme musical também é de muito bom gosto e faz toda a diferença.

O filme me chamou atenção porque as fotografias em tons mais escuros acabavam contribuindo com a dramatização das cenas.

Não gostei de o filme ter a história contada como musical, sem diálogos diretos, o que para mim tira a seriedade da trama, deixando-a sem a intensidade de emoções.

Mudaria também o destino de Jean Valjean, que não teve seu fim merecido.

 

Os Miseráveis: o amor é capaz de superar as dificuldades

Bispo

Terezinha Fernandes Lima

Os Miseráveis é um romance escrito por Victor Hugo. Narra a triste história de Jean Valjean, no século XIX, alguns anos depois da Revolução Francesa.

Um homem pobre, que se viu forçado a roubar pão para salvar a família da fome. Por isso foi preso e condenado e passou dezenove anos na prisão.

A maioria da população vivia em condições precárias. Apesar da vida difícil que teve, deu a volta por cima e tornou-se prefeito e dono de fábrica.

O que fez a diferença foi o acolhimento de um bispo muito bondoso. Mesmo sabendo de quem se tratava,  ele deu oportunidade a Jean Valjean de se arrepender dos erros. Com isso, passou a ser honesto e ajudar ao próximo.

Ao ler esse livro, senti que ainda existe humanidade nas pessoas e que o amor é capaz de superar as dificuldades.

Seria legal se alguns personagens importantes não morressem no final.